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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

6º CARTUCHO - Encontro de Cartunistas Gaúchos

E não apenas de cinema vive Santa Maria.


Pois hoje tem início o 6º Encontro de Cartunistas Gaúchos, o Cartucho.
Contando com muito da programação presente nos eventos anteriores, como o Cartucho Animado, o Chimarrão com Nanquim, em que os artistas caricaturizam e fazem charges no calçadão da cidade, e a exposição temática na GARE,  também traz algumas novidades, representadas pelo Cartuchinho, buscando participação do público infantil, e O Riso É Livro, com a presença do homenageado desse ano Luis Fernando Verissimo.

A seguir a programação:

27 -Sexta
Abertura- 20hs com sorteio do tema
Cartucho Animado ( mostra de animações de humor)
Exposição - homenageado - Luis Fernando Veríssimo
Jantar dos cartunistas

28 - Sábado
10hs - Chimarrão com nanquim no calçadão
Painéis e cavaletes de cartuns e caricaturas
Riso é Livro
Almoço no Mauciu's Bar

29 - Domingo
12hs - Almoço
15hs - Abertura da Exposição dos cartuns no Atelier da Estação

Até.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

CASH: UMA BIOGRAFIA - Lançamento em SM


E na última sexta-feira, 13/11/2009, ocorreu na CESMA o aguardadíssimo lançamento da quadrinhobiografia do célebre músico Johnny Cash.
A obra, de autoria do alemão Reinhard Kleist foi traduzida pelo jornalista Augusto Paim, que esteve no evento falando sobre o processo de trabalho que garantiu que o livro tenha chegado ao Brasil.

O Quadrinhos S.A. esteve presente realizando o já costumeiro intercâmbio de HQs.
Abaixo, as fotos que confirmam o que eu digo.


Até.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

HULK (2003)


Após todo esse tempo priorizando os recentes lançamentos do Q Studius, enfim consigo uma folga pra retomar a árdua missão de falar a respeito de todas as adaptações quadrinhísticas para o cinema.

Quando foi anunciado que o diretor do aguardadíssimo “novo” longa-metragem do Golias Esmeralda seria o badalado chinês Ang Lee, foi quase unânime a opinião de que essa seria uma excelente obra de arte e ação em forma de arrasa-quarteirão hollywoodiano. O público que na época vinha acompanhando as produções oriundas das HQs para as telonas não parecia ter nada a temer já que Blade, X-Men, e Homem-Aranha, já haviam obtido sua chance de migrar para a película com um considerável grau de competência.
A única dúvida dizia respeito à dificuldade de imaginar de que forma a tecnologia CG seria empregada nesse filme. Mas com relação a isso a escolha da Industrial Light & Magic para ficar responsável pelos efeitos especiais só serviu para garantir um ótimo nível de qualidade.
No entanto, as bilheterias não refletiram o êxito esperado. Mas isso também não representa um veredicto quanto à qualidade de filme algum.

A verdade é que aqueles que esperavam ação ininterrupta ficaram desapontados. Ang Lee optou por uma abordagem muito mais preocupada com a construção do lado psicológico do personagem, buscando motivações e causas, ao invés das esperadas conseqüências representadas por destruição e pancadaria.
E se isso já soa ousado para um blockbuster, o mesmo pode-se dizer da narrativa que faz uso de inúmeras câmeras de modo a possibilitar observar toda cena através de múltiplos pontos de vista, com um trabalho de edição fílmica que muito se assemelha ao que os leitores estão acostumados nos quadrinhos. Esse aspecto da construção estética impressiona e torna sempre mais dinâmicas as cenas de diálogo que permeiam a primeira hora do filme, mais voltada aos porquês que conduzem Bruce Banner à sua trágica maldição.

E é graças a esse cuidado extremo com o desenvolvimento do alter ego do Hulk que o diretor insiste no que é um dos seus maiores equívocos no filme. A presença do pai do personagem é tão freqüente em cena que este passa a cumprir até mesmo uma função inesperada e desnecessária na história. Não satisfeito em representá-lo como catalisador emocional que desencadeia a transformação no gigante da Marvel (o que é bastante adequado), o doutor David Banner chega a se tornar um supervilão ao estilo Homem Absorvente, o que apenas torna o longa-metragem mais extenso, e absurdo demais até para quem acompanha o nem sempre convincente universo das HQs de super-heróis.
É uma pena especialmente pelo desfecho do filme, que se encaminhava para algo que, se não era inovador era pelo menos muito legal após a boa seqüência da perseguição no deserto, em que o Hulk esmaga o exército americano e ainda um pedaço de São Francisco só pra não perder a viagem.

O elenco não realiza nada impressionante, apesar de contar com Eric Bana, Jennifer Connely (se bem que essa é digna de perdão), Sam Elliott, e Nick Nolte. As atuações são na maioria bastante burocráticas, em alguns casos quase no “automático”, e não chegam a merecer destaque, sendo ofuscadas até mesmo pelos bastante comentados “Cães-Hulk”, que surgem descontextualizados em um combate inverossímil não apenas pelo enredo que era desenvolvido até então, mas também pelos efeitos especiais, que não conseguem sustentar a ilusão mesmo com o recurso de mostrar a cena o mais escura possível.

Esse é na verdade outro ponto que vale ressaltar. Apesar da esperada qualidade visual da obra, o que ficou evidente foi a incapacidade de tornar o Hulk digital convincente o bastante. A movimentação consegue ser dinâmica e ágil, porém a textura do personagem o deixa na maioria das vezes semelhante ao protagonista da franquia Shrek.
Ainda assim, a já mencionada cena no deserto funciona bastante bem, talvez pelo ritmo acelerado que o diretor insere não apenas por meio do combate travado entre o monstro e os tanques e aeronaves inimigas, mas também pela ótima edição, que tornam esse o ponto alto do filme, e que realmente o faz valer o ingresso.

Ang Lee já não precisa provar que é um grande diretor, e eu não afirmo isso apenas pelo reconhecimento que ele recebeu no Oscar, e sim por sua carreira permeada de bons trabalhos cinematográficos anteriores ao seu sucesso no ocidente. O resultado inconsistente nessa adaptação dos quadrinhos não faz justiça ao seu talento, mas com certeza prova que não é assim tão simples transformar personagens das HQs em live-action.
Às vezes isso ocorre de modo absolutamente inesperado, e em outras circunstâncias a obra resultante é decepcionante independente da capacidade da equipe envolvida.


Esse teria sido realmente um bom filme se terminasse uns 20 minutos antes.
Acabou sendo um filme acidentalmente abaixo das expectativas.
Infelizmente é isso.

Quanto vale:


Hulk 
(The Hulk)
Direção: Ang Lee
Duração: 138 minutos
Ano de Produção: 2003
Gênero: Ação/drama

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O FUTURO É HISTÓRIA - Ciclo de Cinema Histórico

E após encerrar na última sexta-feira o ciclo "Cronicamente Encarcerados" com a apresentação dos filmes "A Vingança do Arquivista", e "Pássaros", o Ciclo de Cine-Histórico retoma  agora outro ciclo que foi interrompido devido a alguns contratempos.
Se inicia hoje o ciclo "O Futuro é História" voltado ao cinema Sci-Fi.
Vale lembrar que as datas de exibição possuem intervalos consideráveis entre as sessões de um filme e outro.


09/11, SESSÃO DUPLA


Segunda-feira,
17h
Guerra Nas Estrelas 
(Star Wars)
 Direção: George Lucas (EUA)
1977, Colorido, 121min
Comentários: Cirilo Nunes da Silva




19:40h
De Volta Para O Futuro 
(Back To The Future)
Direção: Robert Zemeckis (EUA)
1985, Colorido, 117min
Comentários: Matheus Capssa






 
30/11, Segunda-feira, 19h
O Planeta Dos Macacos 
(Planet Of The Apes)
Direção: Franklin J. Schaffner (EUA)
1968, Colorido, 112min
Comentários: Gabriel Garmendia






 

01/12, Terça-feira, 18:30min
Solaris 
(Solyaris)
Direção: Andrei Tarkovsky (União Soviética)
1972, P&B / Colorido, 165min
Comentários: Kariel Antonio Giarolo






 
02/12, Quarta-feira, 19h
Akira 
(Akira)
Direção: Katsuhiro Otomo, (Japão)
1988, Colorido, 125min
Comentários: Marcel Ibaldo






 

03/12, Quinta-feira, 19h
O Dia Em Que A Terra Parou 
(The Day The Earth Stood Still)
Direção: Robert Wise (EUA)
1951, P&B, 92min
Comentários: Marisângela Martins






 

04/12, Sexta-feira, 19h
Metrópolis 
(Metropolis)
Direção: Fritz Lang (Alemanha)
1926, P&B Tinted – Mudo, 140min
Comentários: Nikelen Witter




quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A VINGANÇA DO ARQUIVISTA - Uma Nova Sessão de Cinema

Essa postagem é na verdade um aviso (e convite) para a sessão de exibição do curta-metragem "A Vingança do Arquivista", realizado pelo Q Studius, que será apresentado como parte do Ciclo de Cinema Histórico da UFSM, "Cronicamente Encarcerados".

Nesta sexta-feira, 06/11/09, antes do filme que encerra o ciclo, "Pássaros" (de Alfred Hitchcock, 1963), "A Vingança do Arquivista" estará em cartaz mais uma vez, às 19:00hs.
Uma oportunidade para quem ainda não assistiu de conferir esse verdadeiro "marco do cinema independente não-profissional de baixíssimo orçamento", e pra quem já conferiu pode curtir mais uma vez a obra que tem sido chamada pela crítica de "o melhor filme de Arquivologia de todos os tempos".

Sendo assim, novamente estão todos convidados.
Até.


A Vingança do Arquivista

Local: CCSH Centro (Antiga Reitoria)
Data: 06/11/2009
Hora: 19:00hs 


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CASH: UMA BIOGRAFIA - Preview

Há algum tempo tenho acompanhado no blog Cabruuum a respeito do lançamento da biografia quadrinhística de um dos mais importantes músicos de que eu tenho conhecimento.

O livro "Cash - I See A Darkness", de autoria do quadrinhista alemão Reinhard Kleist conta nas suas 200 páginas a história do cantor country Johnny Cash (1932-2003), que recentemente frequentou Hollywood com a cinebiografia (bem melosa diga-se de passagem) "Johnny & June" (Walk the Line, 2005).
Essa versão em quadrinhos, bem mais sombria que sua equivalente no cinema, foi vencedora de inúmeros prêmios, dentre eles o Max und Moritz de melhor graphic novel na Alemanha, no ano de 2008. A versão nacional teve tradução do jornalista Augusto Paim e chegou ao Brasil pela editora porto-alegrense 8INVERSO.

Após tanto ouvir falar que havia sido lançado em Porto Alegre, no Rio de Janeiro, e tal, eu já havia perdido as esperanças de que o mesmo fosse acontecer por aqui, mas eis que quase acidentalmente soube que o lançamento da edição não apenas vai ocorrer em Santa Maria, como já tem data e local marcados.

Então, dia 14 de novembro, na CESMA, os fãs de HQs e música poderão conferir mais essa importante obra da nona arte, sendo que o tradutor da graphic novel estará presente no evento.


É isso aí.
Quadrinhos não apenas é cultura.
É arte.

Aguardemos o dia 14.
Até.