Continuando com minha árdua missão de falar sobre todos os filmes de HQs que eu conseguir, acrescento mais alguns à minha lista.
Nos meus últimos posts a respeito de cinema, o assunto foi mais voltado à expectativa relacionada com a estréia de alguns filmes. O que dá título a esta postagem é mais um que eu aguardava pra assistir. As fotos e detalhes que eu tinha visto mostravam que pelo menos dessa vez o personagem da camisa de caveira teria uma adaptação um pouco mais séria.Pra quem não conhece a história pregressa na telona desse combatente do crime pouco convencional, esclareço-vos.
Nos meus últimos posts a respeito de cinema, o assunto foi mais voltado à expectativa relacionada com a estréia de alguns filmes. O que dá título a esta postagem é mais um que eu aguardava pra assistir. As fotos e detalhes que eu tinha visto mostravam que pelo menos dessa vez o personagem da camisa de caveira teria uma adaptação um pouco mais séria.Pra quem não conhece a história pregressa na telona desse combatente do crime pouco convencional, esclareço-vos.
O Justiceiro teve uma versão interpretada pelo astro-de-filmes-de-ação-da-sessão-da-tarde-da-década-passada, Dolph Lundgren. O longa metragem de 1989 era apenas mais uma história sobre mais um dos personagens genéricos interpretados pelo ator, porém atendendo pela alcunha Frank Castle (o "nome civil" do Justiceiro).
A segunda tentativa ocorreu quando a Marvel Comics viu o vingativo Castle virar live-action maleporcamente atuado por Tomas Jane, e sob a direção do novato (e amador) Jonathan Hensleigh, em 2004. Dessa vez com mais referências aos quadrinhos, porém com um elenco lamentável, e efeitos especiais muito inferiores aos de estúdios modernos como o Q Studios, o diretor parece ter acertado apenas na contratação de John Travolta para o papel do vilão Howard Saint, o que sempre garante um aumento considerável na renda obtida pelo filme nas bilheterias. Como resultado, o movie ficou um trash B, que cometeu a ousadia de se levar a sério.
Só pra não dizer que o filme não tem nada positivo, a luta contra o capanga russo é impagável! Muito engraçada!
Com duas adaptações fracassadas, quem iria imaginar que o Frank voltaria às telas?
Bem, isso ocorreu em 2008, quando a diretora Lexi Alexander (a mesma de Hooligans, 2005) após inúmeros desentendimentos com o estúdio entregou o filme pronto para ocupar o seu espaço no lucrativo mercado do cinema quadrinhístico.
Uma bilheteria pífia (cerca de $4 milhões no primeiro fim de semana) mostrou que o público não curtiu, ou não estava nem aí pra essa nova investida do personagem em outra mídia. Ao saber disso, qualquer um pensaria que o filme é ainda pior que os anteriores. Mas não se engane.
Logo nos primeiros minutos fica clara uma coisa: "O Justiceiro: Em Zona de Guerra" (Punisher: War Zone) conseguiu ao menos reunir uma equipe competente. A direção de fotografia, os efeitos especiais e toda a construção estética funcionam suficientemente bem. Isso somado à adequada atuação de Ray Stevenson (da série Roma), sem dúvidas o melhor intérprete do vigilante da Marvel nos cinemas (não que a concorrência fosse lá essas coisas...).
O grande defeito surge quando aparecem em cena os vilões, cômicos e caricatos ao extremo, e no caso de um longa praticamente sem história, a ação tem que compensar desencadeando um final absurdamente divertido e interessante, o que não acontece.
Mas falando assim, talvez eu esteja desmerecendo o esforço da diretora em criar uma atmosfera próxima e fiel à dos quadrinhos, e algumas das cenas de ação mais violentas do cinema de HQs. No fim das contas, o destaque fica exatamente nesse aspecto, mostrando finalmente o Justiceiro de modo a refletir sua perturbação emocional em suas ações.
Ainda que não seja um grande filme, pode agradar os fãs pela sangria orquestrada pelo "herói" sociopata, em meio a tiroteios, desmembramentos e explosões cranianas. O resultado direto disso foi uma censura R, o que limitou seu público e diminuiu consideravelmente sua bilheteria.
Enfim, pra quem curte cinema de ação, "O Justiceiro: Zona de Guerra" até que é uma boa escolha. Pra quem curte o personagem nas revistas em quadrinhos, esse novo filme apresenta uma notória melhora em relação aos fiascos anteriores, mas ainda é pouco.
Enfim, pra quem curte cinema de ação, "O Justiceiro: Zona de Guerra" até que é uma boa escolha. Pra quem curte o personagem nas revistas em quadrinhos, esse novo filme apresenta uma notória melhora em relação aos fiascos anteriores, mas ainda é pouco.
E provavelmente será o último.
Quanto vale: meio ingresso.
Justiceiro:Em Zona de Guerra
(Punisher: War Zone)
Direção: Lexi Alexander
Duração: 103 minutos
Ano de produção: 2008
Gênero: Ação
1 comentários:
não vi. E, conforme eu disse pro titão essa semana: se eu não assisto eu não dou palpite! u.u
uhasuhasuhsa
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