Com o advento do mp3, certas possibilidades surgiram para facilitar minha vida de artista. A primeira se refere a algo inviável no tempo em que desempenhei a função profissional não-remunerada de roqueiro. Por não poder gravar alguma composição nova no local onde estivesse, muitas músicas se perderam no vasto e árido vazio que se torna minha memória após algumas horas.
Outra vantagem artística propiciada por essa tecnologia é a razão real desse post.
A inspiração pra tudo que um artista escreve é proveniente (mesmo que de maneira latente) de suas experiências e vivências. Então, sendo a vida um roteiro em potencial, por que ela não poderia ter uma trilha sonora?
E o fácil acesso a rock’n roll pitoresco de todos os cantos do mundo torna o trabalho de criação mais completo e eficiente.
Eu explico: de acordo com a história que eu tenho que escrever, com a cena que eu quero desenhar, ou mesmo com a personalidade do personagem a ser desenvolvido, deve ser escolhido um CD adequado, como forma de propiciar o envolvimento com o contexto que a história exige.
Às vezes não é nem um álbum que eu esteja afim de ouvir, mas é necessário como maneira de manter a coerência da mensagem e ritmo da narrativa que o texto trazia na página ou cena anterior.
Pra quem tem acompanhado as produções do Q Studius, com certeza percebeu que bandas como “Maylene And The Sons Of Disaster”, “Underoath”, e “The Showdown” são escolhas freqüentes durante o processo de criação, mas não apenas essas. Também vale citar outras como “War of ages”, "August Burn Red", “Norma Jean”, “Thieves & Liars”, “Blindside”, “Becoming The Archetype”, e algumas tantas inusitadas como “Lost Dogs”, “Mewithoutyou”, “Family Force 5," “Edison Glass”, “Third Day”, “Jars Of Clay”, ou o metal progressivo da banda coreana “Jeremy”, dentre inúmeras mais que eu talvez mencione em outra ocasião.
Obviamente que eu não sou o único quadrinhista a utilizar a influência musical na hora de construir uma HQ.
Exemplos disso são a recente biografia em quadrinhos do ícone country Johnny Cash, a nacional “Power Trio” do selo Mondo Urbano, e a incrível série quadrinhística “Beck”, a qual conta a história de uma banda de rock desde seu surgimento, relatando as situações decorrentes da decisão de viver de música.
Enfim, aproveitando o assunto, ressuscito o meu primeiro trabalho publicado na revista Quadrante X.
É isso aí.
Hora de curtir um som.
Até mais.
A inspiração pra tudo que um artista escreve é proveniente (mesmo que de maneira latente) de suas experiências e vivências. Então, sendo a vida um roteiro em potencial, por que ela não poderia ter uma trilha sonora?
E o fácil acesso a rock’n roll pitoresco de todos os cantos do mundo torna o trabalho de criação mais completo e eficiente.
Eu explico: de acordo com a história que eu tenho que escrever, com a cena que eu quero desenhar, ou mesmo com a personalidade do personagem a ser desenvolvido, deve ser escolhido um CD adequado, como forma de propiciar o envolvimento com o contexto que a história exige.
Às vezes não é nem um álbum que eu esteja afim de ouvir, mas é necessário como maneira de manter a coerência da mensagem e ritmo da narrativa que o texto trazia na página ou cena anterior.
Pra quem tem acompanhado as produções do Q Studius, com certeza percebeu que bandas como “Maylene And The Sons Of Disaster”, “Underoath”, e “The Showdown” são escolhas freqüentes durante o processo de criação, mas não apenas essas. Também vale citar outras como “War of ages”, "August Burn Red", “Norma Jean”, “Thieves & Liars”, “Blindside”, “Becoming The Archetype”, e algumas tantas inusitadas como “Lost Dogs”, “Mewithoutyou”, “Family Force 5," “Edison Glass”, “Third Day”, “Jars Of Clay”, ou o metal progressivo da banda coreana “Jeremy”, dentre inúmeras mais que eu talvez mencione em outra ocasião.
Obviamente que eu não sou o único quadrinhista a utilizar a influência musical na hora de construir uma HQ.
Exemplos disso são a recente biografia em quadrinhos do ícone country Johnny Cash, a nacional “Power Trio” do selo Mondo Urbano, e a incrível série quadrinhística “Beck”, a qual conta a história de uma banda de rock desde seu surgimento, relatando as situações decorrentes da decisão de viver de música.
Enfim, aproveitando o assunto, ressuscito o meu primeiro trabalho publicado na revista Quadrante X.
É isso aí.
Hora de curtir um som.
Até mais.
4 comentários:
E aí cara... eu sempre achei que existisse mesmo uma intertextualidade entre quadrinhos e música.
Legal, Marcel!
O Rockstar eu conheci pessoalmente no Rio no último sábado!
Abraço!
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