É desse modo que a equipe do Blog do Ibaldo parabeniza os valorosos esforços de quem decidiu tentar a sorte em Hollywood achando que dinheiro compra talento e ideias, ou que acreditou na conversa de produtor deslumbrado com a bilheteria dos outros.
Então é isso.
Toda temporada tem seus grandes filmes, e o retorno atrasado dessa sessão do Blog destina-se a celebrar aqueles que não foram isso nem porcaria nenhuma.
Abaixo, a lista dos não-recomendados até o dia em que tiverem estreia marcada na TV, na falta de algo melhor pra fazer:
5. Lanterna Verde
A Liga da Justiça, a maior equipe de heróis da DC Comics iniciava sua caminhada para ser o maior filme de HQs já realizados.
Mas pra que isso acontecesse, Ryan Reynolds teria que ser o Lanterna Verde nas telonas.
Porém, ainda que o ator tenha boa vontade, não adianta nada quando o estúdio não faz a mínima ideia do que está fazendo e contrata diretor que está interessado apenas em pagar o aluguel, e que consequentemente faz filme que, se fatura algo na bilheteria é só por causa de trailer e hype.
Antes do próximo filme DC não-Nolan, aos executivos da Warner não faria mal assistir uma workshop de conceitos básicos do cine-HQ ministrado pelo Marvel Studios.
E assim, enquanto "Os Vingadores" é um dos melhores filmes de quadrinhos já realizados, "Lanterna Verde" é um bolo fecal em estado semi-líquido implorando para ser esquecido.
Confira a Crítica Completa de "Lanterna Verde".
A Liga da Justiça, a maior equipe de heróis da DC Comics iniciava sua caminhada para ser o maior filme de HQs já realizados.
Mas pra que isso acontecesse, Ryan Reynolds teria que ser o Lanterna Verde nas telonas.
Porém, ainda que o ator tenha boa vontade, não adianta nada quando o estúdio não faz a mínima ideia do que está fazendo e contrata diretor que está interessado apenas em pagar o aluguel, e que consequentemente faz filme que, se fatura algo na bilheteria é só por causa de trailer e hype.
Antes do próximo filme DC não-Nolan, aos executivos da Warner não faria mal assistir uma workshop de conceitos básicos do cine-HQ ministrado pelo Marvel Studios.
E assim, enquanto "Os Vingadores" é um dos melhores filmes de quadrinhos já realizados, "Lanterna Verde" é um bolo fecal em estado semi-líquido implorando para ser esquecido.
Confira a Crítica Completa de "Lanterna Verde".
4. Besouro Verde
O que é decepcionante em Besouro Verde não é o potencial para ser uma baita franquia, de histórias ilimitadas, com desenho animado na TV, quadrinhos, etc.
Também não é constatar que até mesmo Michel Gondry é um cineasta capaz de criar tanto algo genial quanto algo insuportável e sem cabimento que nem é esse filme.
O desconcertante é perceber que alguém teve a pachorra de entregar de mão beijada o papel de protagonista da importante série que conferiu o merecido destaque a Bruce Lee, para que algum atorzinho que sonhou em ser Jack Black tente aproveitar pra virar "herói de cinema".
Se um Robert Downey Jr. é naturalmente um Tony Stark, um Seth Rogen é automaticamente uma péssima escolha.
O que é decepcionante em Besouro Verde não é o potencial para ser uma baita franquia, de histórias ilimitadas, com desenho animado na TV, quadrinhos, etc.
Também não é constatar que até mesmo Michel Gondry é um cineasta capaz de criar tanto algo genial quanto algo insuportável e sem cabimento que nem é esse filme.
O desconcertante é perceber que alguém teve a pachorra de entregar de mão beijada o papel de protagonista da importante série que conferiu o merecido destaque a Bruce Lee, para que algum atorzinho que sonhou em ser Jack Black tente aproveitar pra virar "herói de cinema".
Se um Robert Downey Jr. é naturalmente um Tony Stark, um Seth Rogen é automaticamente uma péssima escolha.
Confira a Crítica Completa de "Besouro Verde".
3. Eu Sou o Número Quatro
Imaginem o seguinte: o roteirista do folheteen Malhação decide aproveitar a onda dos super-herois que povoam com sucesso as produções cinematográficas, e propõe com orgulho: "Na próxima temporada, vamos investir em um dos jovens do elenco que tenha super-poderes".
Pronto. A criação de novos super-herois aos moldes de Hancock (2008) encontra aqui seu representante mais saturado de clichês, vilões inexpressivos, e romance crepusculado.
Basta somar a isso o diretor D.J. Caruso, além do ator Alex Pettyfer, em eterna busca por afirmação entre os astros hollywoodianos, mais algumas dezenas de milhões de dólares, e o resultado não estaria tão distante desse filme, que busca aproveitar a ausência de Harry Potter pra acumular dinheiro, e torna-se um excelente filme pra não assistir jamais.
Pronto. A criação de novos super-herois aos moldes de Hancock (2008) encontra aqui seu representante mais saturado de clichês, vilões inexpressivos, e romance crepusculado.
Basta somar a isso o diretor D.J. Caruso, além do ator Alex Pettyfer, em eterna busca por afirmação entre os astros hollywoodianos, mais algumas dezenas de milhões de dólares, e o resultado não estaria tão distante desse filme, que busca aproveitar a ausência de Harry Potter pra acumular dinheiro, e torna-se um excelente filme pra não assistir jamais.
2. Conan: O Bárbaro
Parece da essência do personagem criado por Robert E. Howard um estilo de violência que o torna comercialmente menos adequado a agradar todo e qualquer público.
Simplesmente brutal.
Marcus Nispel soube até por ali conduzir o rastro de vingança de Jason Vorhees. Porque não conseguiria um resultado razoável com o cimério Conan?
Porque Nispel não é cineasta. Não é diretor de cinema.
E nas mãos de um cara desses um filme não tem chance de ser assistível nem contratando o bárbaro da série de TV de espada-e-magia do momento para protagonizar as peripécias de Nispel tentando encontrar em que gastar os $90 milhões que ganhou pra mostrar sua incompetência ao mundo.
A verdade é essa, e Nispel deve estar satisfeito.
Parece da essência do personagem criado por Robert E. Howard um estilo de violência que o torna comercialmente menos adequado a agradar todo e qualquer público.
Simplesmente brutal.
Marcus Nispel soube até por ali conduzir o rastro de vingança de Jason Vorhees. Porque não conseguiria um resultado razoável com o cimério Conan?
Porque Nispel não é cineasta. Não é diretor de cinema.
E nas mãos de um cara desses um filme não tem chance de ser assistível nem contratando o bárbaro da série de TV de espada-e-magia do momento para protagonizar as peripécias de Nispel tentando encontrar em que gastar os $90 milhões que ganhou pra mostrar sua incompetência ao mundo.
A verdade é essa, e Nispel deve estar satisfeito.
Agora o mundo sabe.
Confira a Crítica Completa de "Conan: O Bárbaro".
1. A Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles
O filme de invasão alienígena da temporada parecia vir cheio de possíveis referências ao contexto político atual, e uma câmera nervosa emulando "O Resgate do Soldado Ryan".
E foi assim que Aaron Eckhardt levou de presente esse blockbuster sem pé nem cabeça pra em troca homenagear todo ator ruim com uma interpretação digna de figurante que morre no primeiro tiroteio.
Mas pelo menos os efeitos especiais são bons.
Não.
Não são.
Fez por merecer essa conquista.
Entonces é isso.
Na próxima postagem, voltamos a falar de algo que preste.
Aguardemos.
6 comentários:
Infelizmente desses 5, 3 são adaptação de obras quadrinhísticas, o que claro, é uma pena, e apesar do bum e do sucesso que algumas obras estejam fazendo no cinema, ainda prevalece a expressão que diz que adaptaçãoes de quadrinhos, em sua quase totalidade, viram chorume.
Na verdade, dois deles...
O "Eu sou o número 4" para mim é o "menos pior" de todas essas patacoadas citadas acima.
O único defeito dessa história, baseada em um livro, é mesmo os personagens adolescentes. Eu acharia mais interessante se o enredo fugisse do universo escolar adolescente e os protagonistas fosse adultos.
Mas enfim, o único mérito desse filme é que ele ele se preocupou em primeiro mostrar os personagens e deixar a ação e as lutinhas lá para o final. A origem do protagonista é mostrada aos poucos, com parcimônia.
Tanto que aquela "menina superpoderosa" que atira raio laser só tem a sua identidade revelada no final, quando todos os personagens e os seus objetivos já foram devidamente apresentados. Isso, por exemplo, muitos filmes de ação não fazem, já que eles se ocupam do início ao fim com correrias e explosões, enquanto a história é jogada no limbo do esquecimento.
"Eu sou o Número 4" é um filme fraquinho até, não é memorável e acho até que as bilheterias dele não animaram os caras para fazer uma continuação, mas de todas as produções aí citadas, ela é digamos assim, a "menos pior".
Aprecio as críticas desse blogue. Continue com as postagens.
Francine...
A história do filme "Eu sou o número 4" é baseada em uma série de livros e que, infelizmente, possui protagonistas adolescentes.
O roteiro do "Eu sou o número 4" não é apressado e realmente só deixa a ação desenfreada para o final. Porém nesse caso eu prefiro o "Jogos Vorazes" que, apesar de ter protagonistas adolescentes, é uma mistura da lenda do "Teseu e o Minotauro" (pelo fato de mostrar adolescentes escolhidos para uma competição mortal) com "Running Man" do Stephen King (pelo fato de mostrar essa mesma competição mortal em formato de reality show).
Esse "I Am Number Four" ao menos começou bem, admito. Mas foi muito mais potencial que caiu por terra do meio para o fim do filme.
E quanto ao Jogos Vorazes, além dos mencionados pelo Fernando, vale lembrar a dose cavalar de similaridade com o Battle Royale.
Obrigado pelas visitas e pelos comentários.
Postar um comentário